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segunda-feira, 6 de abril de 2009

IBGE divulga queda no setor têxtil



Recebi semana passada a newsletter do portal UseFashion e achei bem interessante os dados do IBGE, relatando que houve queda de 17,48% nos setores de indumentária e acessórios em couro. Sinal que a crise já atingiu o Brasil também no mercado da moda. Agora uso a frase do ilustríssimo senhor presidente, "povo brasileiro não se preocupem que a crise é somente uma marolinha"!!!

Reprodução da matéria veiculada no UseFashion:

Indústria de moda registra retração
IBGE divulga quedas nos setores de têxtil, vestuário, acessórios, calçados e artigos de couro
02/04/2009


A produção industrial de produtos relacionados à moda apresentou queda em fevereiro, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Calçados e artigos de couro apresentaram retração de 20,67% em fevereiro, comparando com o mesmo período do ano passado. Vestuário e acessórios tiveram queda de 17,48% na produção, seguidos por têxtil, com redução de 16,27% no mês.
Considerando toda a indústria, a queda na produção nacional foi de 17% em fevereiro em relação a fevereiro passado. Vale lembrar que o mês de fevereiro de 2009 teve um dia útil a menos que fevereiro de 2008.

Queda era prevista, afirma Abit

A queda na produção era esperada, segundo a assessoria de imprensa da Abit (Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção). “Sabe-se que será um ano mais complicado, pois as grandes potências mundiais diminuíram sua demanda e os excedentes asiáticos estão escorrendo pelo mundo. O mercado interno têxtil brasileiro é muito forte. Deixamos de importar alguns insumos, e estamos utilizando mais produtos nacionais”, informou.

Redução foi maior em bens duráveis

O setor de bens de consumo semiduráveis e não duráveis apresentou queda menor na produção em comparação com os bens de consumo duráveis, o que confirma projeção realizada pela UseFashion em matérias sobre a crise no final de 2008. Constituído por produtos como os de moda, o indicador caiu 3,3% em comparação a fevereiro de 2008. Bens de consumo duráveis recuaram 24,3%. A maior queda, no entanto, foi em bens de capital, com recuo de 24,4% no mês.

Por Lisie Venegas
Fotos: Divulgação


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Crise também na moda


Hoje pela manhã li uma matéria na Gazeta Mercantil falando sobre a crise econômica e como ela tem afetado o mercado da moda e também as grandes mídias. Eram duas matérias uma do New York Times e a outra do próprio jornal replicando a realidade brasileira no mercado da Daslu.

Vou começar pelo internacional. O texto dizia que há 18 anos o estilista Marc Jacobs promovia uma mega festa de final de ano para a socialite e, que este ano, os sócios da marca enviaram um e-mail cordial comunicando que este ano não haveria tal evento decorrente à crise.

Os consumidores de luxo começaram a gastar menos. Estima-se que o mercado sofreu uma queda de 20,1%, segundo a pesquisa da MasterCard SpendingPulse. A bola de neve não pára por ai, o mercado da comunicação também está sendo afetado. As páginas destinadas aos anúncios das grifes luxuosas foram reduzidas em 22% nas edições de dezembro. Número comparado com o mesmo período em 2007, dados da Media Industry.

Quem está sofrendo com isso é a Vogue americana, que tinha 284 páginas em dezembro de 2007 e este ano está com 221. A área de mkt está rebolando para manter os anunciantes, alguns tem contratos anuais, semestrais, mas e os mensais?

Uma frase de Alexandre Duckworth, fundador da Point One Percent, agência que presta atendimentos às marcas de luxo deixa claro como a crise está afetando a moda. “O estereótipo em nosso setor é de que as marcas de luxo estão protegidas da recessão, o que, claro é tolice”.

Já a realidade brasileira “por enquanto” está fluindo no mercado de luxo. Em entrevista ao jornal, Eliana Tranchesi, proprietária da Daslu diz que o mercado está aquecido. Até o final do ano dez novas marcas entram na Daslu, tanto indumentárias como gastronômicas. Segunda ela a estimativa de faturamento para este ano será maior que R$ 260 milhões e a metade da receita provêm das vendas de marcas nacionais.

Não sei como estão tão confiantes de que essa crise não as afetará. Aliás, se pararmos pra pensar essas lojas que abrirão já estavam com projetos startados bem antes da crise e agora terão que traçar um plano de contingência para que não sejam afetadas.

Acredito que tanto o mercado nacional, como o internacional está sofrendo com esta crise econômica, até quando isso vai durar, não sei. O jeito é segurar o dim dim, fazer economias e planejar novos investimentos para após primeiro semestre de 2009. Talvez alguns objetos de desejos de muitos acabem com seus preços reduzidos, hora certa para investir. Quem sabe até lá já temos algo definido ou até mesmo um milagre das mãos de Barack Obama.

O que acham de tudo isso?

* Detalhe a noite li o portal WWD.com e péssimas notícias relacionadas à crise. As grifes americanas fechando as portas....